Corredor Cultural Comunidades Peruaçu
O Corredor Cultural Comunidade Peruaçu é uma oportunidade de apresentar ao público um pouco mais sobre a cultura local do médio São Francisco, mais especificamente das comunidades tradicionais inseridas no entorno do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Sua proposta é promover uma melhoria na qualidade de vida das comunidades locais por meio da inclusão social e turismo cultural. Com uma sede a ser consolidada como Centro de Referência em Meio Ambiente Cultural na comunidade do Fabião I, portal de entrada do Parque, o visitante além de visitar exposições, lojas e café, poderá participar de oficinas de extroversão do conhecimento através de processos de vivência das atividades tradicionais exercidas no local. Este projeto conta também com uma versão online, que, dentro das novas tendências tecnológicas, será capaz de promover a socialização em âmbito global e potencializar, dentro do mercado da economia criativa, ou mesmo colaborativa, os produtos a serem ofertados pelas comunidades.
- Desenvolvimento de projetos
- Não
- Problema Social que ele pretende resolver
- O Brasil é composto por povos de origens distintas, constituindo-se em uma nação que abriga múltiplas identidades culturais. Muitas populações, ainda hoje, mantêm uma forte relação com o território, com a natureza. São comunidades que transformam o meio ambiente em um processo de longa duração, que criam e recriam paisagens culturais, que por sua vez refletem um conjunto de manifestações resultantes da união entre ativos intangíveis, como os conhecimentos e as tradições, e tangíveis, como edificações e utensílios. Todavia, as transformações do país e do mundo, em um contexto de uma economia globalizada e mais competitiva, não dá o devido valor a tais sociedades, que em sua maioria tem um conhecimento secular, passado de geração em geração sem registro formal. Sendo assim, a proposta do Corredor Cultural é inserir, dentro do escopo turístico do Norte Mineiro, mais especificamente do município de Januária, as comunidades tradicionais localizadas no entorno do Parque Nacional Peruaçu.
- Como funciona o seu negócio
- O Corredor Cultural é uma iniciativa do Instituto Pequi do Cerrado, criado em 2014 pelo Grupo DOCUMENTO, como resultado de um modelo estratégico de atuação junto a stakeholders em diferentes realidades no território brasileiro. O Instituto Pequi do Cerrado tem como missão promover a visibilidade e dar voz às comunidades inseridas na mesorregião do Norte de Minas Gerais e do Vale do Jequitinhonha, valorizando de maneira sustentável suas práticas e conhecimentos tradicionais. Dentro deste modelo, consolidou-se o projeto de Meio Ambiente Cultural, juntamente com institutos parceiros que têm contribuído para alavancar a autonomia de comunidades em território nacional. Dentre eles, destaca-se o Instituto Olho D’água, na Serra da Capivara (PI). O Corredor Cultural visa, por meio do turismo e de parcerias com iniciativas locais, a valorização do legado cultural com intuito de tornar tangíveis os aspectos acima citados junto às comunidades do entorno do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.
- Como é o modelo de sustentabilidade financeira do seu negócio?
- O projeto busca dar seu pontapé inicial através do capital adquirido em parcerias com instituições públicas ou privadas, que, por meio de fomento de ações de responsabilidade socioambiental busquem promover a imagem de suas empresas. Também há opção de aplicação do projeto em fundos de investimentos para negócios sociais, aceleração ou encubação. A partir do projeto implantado sua sustentabilidade se dará a partir do empoderamento e capacitação dos seus futuros, que são as próprias comunidades do entorno do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. O Instituto Pequi do Cerrado pretende implantar uma nova vertente de empreendedorismo no Brasil, tornando-se referência, como um HUB de iniciativas em Meio Ambiente Cultural, para ações voltadas ao desenvolvimento sustentável em território nacional. Trabalharemos com o reconhecimento de oportunidades por meio de um olhar crítico e um pensamento estratégico que permitam a realização de objetivos e propósitos.
- Viabilidade financiera
- As comunidades tradicionais enfrentam dificuldades de se sobressair na economia brasileira, mesmo com seu enorme potencial intangível, por possuírem saberes passados de geração em geração. O patrimônio cultural destas comunidades pode ser reorganizado através da economia colaborativa, ou criativa, que é também a economia do intangível, do simbólico - uma nova economia que possui dinâmica própria e desconcerta os modelos corriqueiros. Os produtos, bens e serviços oriundos do patrimônio destas comunidades podem ser organizados de forma individual ou coletiva e integrados ao Corredor Cultural, em sua versão física e virtual, além das iniciativas de ecoturismo já existentes na região. O gerenciamento será realizado de forma colaborativa do início ao fim, visando a inclusão social. Através de workshops e mutirões, trabalharemos aspectos como empoderamento e governança, garantindo a sustentabilidade futura.
- Riscos
- Como todo projeto inovador, a proposta do Corredor Cultural apresenta pontos de sensibilidade, em especial no que diz respeito à sustentabilidade. Acreditamos que através de um gerenciamento eficaz e do trabalho conjunto com as comunidades locais desde a fase inicial de implantação, sempre levando em conta a realidade local, seja possível minimizar impactos externos. Essa participação se dará de forma colaborativa do início ao fim, trabalhando aspectos de governança e empoderamento, garantindo a sustentabilidade e futura autogestão, para que a comunidade caminhe “com as próprias pernas”.
- Equipe
- Trabalhamos em uma equipe transdisciplinar que reúne, em caráter de igualdade, profissionais de diversas áreas do conhecimento, estudantes de universidades nacionais e internacionais, de graduação, especialização, mestrado e doutorado, e, principalmente, os atores sociais representantes das comunidades envolvidas. Entre os profissionais e acadêmicos envolvidos estão Ana Carolina Brugnera, Lucas Bernalli F. Rocha, Carmen M. Brugnera, João Mário Brugnera e Larissa Gontijo Azevedo.
- Escalada
- Este projeto é inovador e poderá ser adaptada com sucesso a diferentes regiões no Brasil e do mundo, por meio de um benefício sociocultural que está diretamente ligado à inclusão social e melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais. O potencial produtivo e criativo relacionado às atividades culturais é um atributo importante para um país marcado pela diversidade e composto pela fusão de diferentes grupos sociais, como o Brasil. Há possibilidade de extensão do projeto através do intercâmbio cultural com outras instituições e comunidades.
- Qual seu principal objetivo ao participar do Yunus Challenge?
- Difundir a proposta de trabalho do Instituto Pequi do Cerrado e buscar o reconhecimento do potencial sociocultural do Projeto do Corredor Cultural pela Yunus Social Business. Se realizada a parceria, aprimorar sua viabilidade por meio de fundo de investimento e aceleradora de negócios sociais. Tal reconhecimento, além de alavancar o projeto, também permitirá, como consequência, trocas de experiências que fortalecerão o trabalho do Instituto e as pesquisas acadêmicas desenvolvidas pelos defensores desta ideia em universidades nacionais e internacionais, em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. E por fim, este reconhecimento seria de suma importância para a valorização e o fortalecimento das comunidades tradicionais em território nacional.
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